Os alunos do Projeto Ciranda Literária montaram uma Mostra de Poesias para que a escola pudesse prestigiar e conhecer mais sobre as atividades desenvolvidas no Projeto, e também para divulgar os textos produzidos por eles. Vários professores levaram suas turmas para ver a Mostra, que aconteceu entre os dias 18 e 22 de outubro.
Fotos:
"Educação nunca foi despesa, sempre foi investimento com retorno garantido". (Arthur Lewis) Este é um espaço para divulgar as historinhas dos alunos que participam do Projeto Ciranda Literária, na Escola Estadual Alvina Prestes - Ensino Fundamental, localizada na cidade de Figueira-PR.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Vamos montar um jornal!
Olá, galera!!! Neste bimestre vamos escrever um jornal, aprendendo diferentes gêneros textuais de imprensa; diferentes funções e níveis de linguagem presentes nos jornais; recursos de pesquisa (como livros e internet); aprendendo a importância do trabalho coletivo e interdisciplinar.
Vamos usar nossa criatividade e elaborar matérias interessantes para os nossos leitores.
Mão na massa!!!
Poema de Mario Quintana
Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana
sábado, 2 de outubro de 2010
Livros e flores
(Machado de Assis)Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
*********************************************
O buraco do tatu
(Sérgio Caparelli)
O tatu cava um buraco
À procura de uma lebre,
Quando sai pra se coçar,
Já está em Porto Alegre.
O tatu cava um buraco,
E fura a terra com gana,
Quando sai pra respirar,
Já está em Copacabana.
O tatu cava um buraco
E retira a terra aos montes,
Quando sai pra beber água,
Já está em Belo Horizonte.
O tatu cava um buraco,
Dia e noite, noite e dia,
Quando sai pra descansar,
Já está lá na Bahia.
O tatu cava um buraco,
Tira terra, muita terra,
Quando sai por falta de ar,
Já está na Inglaterra.
O tatu cava um buraco
E some dentro do chão,
Quando sai para respirar,
Já está lá no Japão.
O tatu cava um buraco.
Com as garras muito fortes,
Quando quer se refrescar,
Já está lá no Polo Norte.
O tatu cava um buraco,
Um buraco muito fundo,
Quando sai pra descansar,
Já está lá no fim do mundo.
O tatu cava um buraco,
Perde o fôlego, geme, sua,
Quando quer voltar atrás,
Leva um susto, está na Lua.
***********************************************
Milagre no Corcovado
(Ângela Leite de Souza)
Todas as noites
de céu nublado
no Corcovado
faz seu milagre
o Redentor:
fica pousado
no algodão-doce
iluminado
como se fosse de isopor.
Mas todos sabem
que bem de perto
esse Jesus
é um gigante
de mais de mil
e cem toneladas...
Suba de trem,
vá pela estrada,
quem chega lá,
ao pé do Cristo,
vira mosquito.
E olhando em volta
para a cidade
de ponta a ponta
maravilhosa
a gente sente
um arrepio:
o milagre
é o próprio Rio!
*******************************************************
Cidadezinha
(Mário Quintana)
Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo...
E fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismado como é vasto o mundo!...
Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo [a triste sina!]
Ah, quem me dera ter lá nascido!
Lá toda a vida poder morar!
Cidadezinha... Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar...
***************************************************
Pássaro livre
****************
Sidônio Muralha
Gaiola aberta.
Aberta a janela.
O pássaro desperta,
A vida é bela.
A vida é bela.
A vida é boa.
Voa, pássaro, voa.
***************************************************
As Marias do meu lugar
(Carlos Victor Dantas Araújo*)
I
Minha terra é pequenina
Fica aqui no Ceará
No Vale do Jaguaribe
Alto Santo aqui está
No Comando das Marias
Que progride esse lugar
II
Tem Maria sertaneja
Valente feito um trovão
Daquela que desde cedo
Faz o cultivo do chão
E a Maria tratorista
Que ajuda na plantação
III
Tem Maria lá na Câmara
Que é a vereadora
Tem Maria que cedinho
Limpa a rua com a vassoura
Tem aquela que ensina
A Maria professora
IV
A Maria forrozeira
Rodeia feito pião
Tem a Maria louceira
Transforma o barro com a mão
E a Maria morena
Com corpo de violão
V
Maria que no mercado
Vende o quente e o frio
E a Maria lavadeira
Faz espuma lá no rio
E a Maria açougueira
Com a faca faz desafio
VI
Maria no hospital
a Maria enfermeira
Lá na fábrica de tecidos
a Maria costureira
E aqui na minha casa
A Maria verdadeira
VII
Lá no altar da igreja
Maria diz o amém
Implora ao padroeiro
Para todos viver bem
A mãe do Menino Deus
Que é Maria diz também
VIII
Ah! Se em todo lugar tivesse
Assim tantas alegrias
E que fosse como meu
Nessa paz do dia a dia
Que faz o calor do sol
Dar força a essas Marias.
*Aluno finalista da 1ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em 2008, 6º ano da E.M.E.F. Urcesina Moura Cantídio, Alto Santo - CE.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A Palavra Mágica
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 26 de setembro de 2010
NOSSOS POEMAS...
Produções de poemas da sequência didática da página intitulada "NOSSOS ALUNOS POETAS..."
O POEMA
O poema é como uma comida,
é delicioso de se provar
e gostoso de se fazer.
Poemas são coisas preciosas
e, às vezes, rigorosas
por serem exigentes
e por falarem da gente.
(Jhonatan Marcelo A. Cunha - 6º ano)
POEMA
Os poemas voam de mãos em maõs
uns os leem, outros não,
porque aqueles se interessam
e esses não.
Tem gente que gosta de poema
igual ao seu time de coração.
(Emerson Diovani - 6º ano)
PARA FINS
Para o livro, um poema.
Para a nossa vida, um dilema.
Para a escrita, um tema.
Para o fim de semana, a praia de Ipanema.
Para mim, apenas uma noite no cinema.
(Carlos Eduardo dos Santos - 8º ano)
O LIVRO
O livro é um rio
vai descendo as ladeiras
até encontrar-se com o mar.
O mar é um riso
e riso é alegria
e sem ela eu não viveria.
A alegria está na sabedoria,
e sabedoria eu só encontro
em um livro já apreciado
e em um amigo estimado.
(Carolaine da Silva Delfino - 6º ano)
PARA FINS - II
Para a diversão, uma atração.
Para o caminhoneiro, um caminhão.
Para o amor, uma paixão.
Para você, meu coração.
Para o poema, uma impressão.
(José Luiz N. - 8º ano)
SEMPRE COM VOCÊ
Queria ser estrela
mas estrela não posso ser
estrela fica no céu
e eu estou entre páginas
pois um poema eu sou
mas um dia, se você quiser,
basta me ler
para que eu ganhe vida
e fique sempre com você.
(Meliane Gabriele dos Santos - 6º ano)
POEMAS
O poema do meu amor, me lembro com tanta dor
o poema da minha vida, me lembro com tanta ferida
o poema do meu coração, me lembra a primeira paixão
então, voo como um avião.
(Bruno - 6º ano)
POEMA DA TURMA...
POEMA DA TURMA
COISINHAS À TOA QUE NOS DEIXAM FELIZES
Briga de travesseiro, brincar de cobra-cega, falso ou verdadeiro.
Assistir aos "Caras de pau", e também o "Pica-Pau", imaginar nosso presente de Natal.
Assistir a filmes com a luz apagada, ver o céu numa noite estrelada, descer pelo corrimão da escada.
Comer banana na varanda, bolo de chocolate da vovó Amanda, ou quem sabe da vovó Ana.
Andar com os pés no chão, comer açúcar com mamão, ouvir histórias de Sultão.
Escrever poemas de verdade, mostrar a nossa realidade, quando estamos na melhor idade.
Ouvir música da nossa banda preferida, estudar com uma professora querida, aproveitar a viagem sem pensar na partida.
Produção dos alunos participantes do Projeto Ciranda Literária.
COISINHAS À TOA QUE NOS DEIXAM FELIZES
Briga de travesseiro, brincar de cobra-cega, falso ou verdadeiro.
Assistir aos "Caras de pau", e também o "Pica-Pau", imaginar nosso presente de Natal.
Assistir a filmes com a luz apagada, ver o céu numa noite estrelada, descer pelo corrimão da escada.
Comer banana na varanda, bolo de chocolate da vovó Amanda, ou quem sabe da vovó Ana.
Andar com os pés no chão, comer açúcar com mamão, ouvir histórias de Sultão.
Escrever poemas de verdade, mostrar a nossa realidade, quando estamos na melhor idade.
Ouvir música da nossa banda preferida, estudar com uma professora querida, aproveitar a viagem sem pensar na partida.
Produção dos alunos participantes do Projeto Ciranda Literária.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
É hora de poesia...
Antes, muito antes de futebol, inventaram a bola. Podia ser uma cebola ou qualquer coisa que rola.
(Ricardo Silvertrin - em "É tudo invenção")
O avestruz engole tudo:
moeda, tampa, botão...
É uma ave que não voa,
mas corre como um rojão!
O macaco é engraçado,
das bananas já deu cabo
e fugindo pelos galhos
se pendura pelo rabo.
(De Avestruz a Zebra - de Maiti Frank Carril)
Professora:
-Roberto, conjugue o verbo ir no presente.
-Eu... vou, tu...vais, ele...vai...
-Mais rápido, mais rápido!
-Nós corremos, vós correis, eles correm!
(Almanaque Ruth Rocha)
Não há distância para os pássaros nem para quem cisma de ousar.
Alberto pôs na cabeça que ia conseguir voar.
Voou, dirigiu seu vôo, era isso o avião!
E desde então a lonjura não atrapalhou mais, não.
(Abrindo caminho - de Ana Maria Machado)
Não há nada mais bonito
que inventar em liberdade
e só tem a vida alegre
quem sabe dessa verdade.
(A fada que tinha ideias - de Fernanda Lopes de Almeida)
(Ricardo Silvertrin - em "É tudo invenção")
O avestruz engole tudo:
moeda, tampa, botão...
É uma ave que não voa,
mas corre como um rojão!
O macaco é engraçado,
das bananas já deu cabo
e fugindo pelos galhos
se pendura pelo rabo.
(De Avestruz a Zebra - de Maiti Frank Carril)
Professora:
-Roberto, conjugue o verbo ir no presente.
-Eu... vou, tu...vais, ele...vai...
-Mais rápido, mais rápido!
-Nós corremos, vós correis, eles correm!
(Almanaque Ruth Rocha)
Não há distância para os pássaros nem para quem cisma de ousar.
Alberto pôs na cabeça que ia conseguir voar.
Voou, dirigiu seu vôo, era isso o avião!
E desde então a lonjura não atrapalhou mais, não.
(Abrindo caminho - de Ana Maria Machado)
Não há nada mais bonito
que inventar em liberdade
e só tem a vida alegre
quem sabe dessa verdade.
(A fada que tinha ideias - de Fernanda Lopes de Almeida)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
NOSSOS ALUNOS...NOSSOS POETAS
A GRALHA AZUL
a gralha azul a gralha azul
a gralha azul a gralha azul tão azul
a gralha azul a gralha azul tão azul da cor do céu
a gralha azul a gralha azul tão azul da cor do céu do céu azul
a gralha azul a gralha azul tão azul da cor do céu do céu azul azul.
Aluno: Edmilson (8º ano)
BOLHA
Azul bolha
bolha azul
olha a bolha
no galho azul.
Aluna: Carolaine (6º ano)
CLARO
O dia é claro
igual a clara do ovo
o ovo é claro igual
a uma nuvem de cristal.
Aluno: Amarildo (8º ano)
FIGUEIRA
Figueira é uma cidade
mas não parece verdade
é tão pequena, fora da realidade.
Aluna: Meliane (6º ano)
AONDE VAI
Aonde vou
vou andar
em qualquer lugar.
Aonde vou, ainda não sei
mas digo que vou andar
vou andar para qualquer lugar
chova ou não chova
a única coisa que eu sei
é que vou andar
por aí.
Aluno: Emerson (6º ano)
A VIAGEM
Quando te vejo
desperta o desejo
de não se importar
na hora de chegar
e ir viajar.
Aluna: Lucilene (8º ano)
O CANAVIAL
Subi num pé de cana
desci de goma em goma
não te quero por um dia
não te quero por um ano
te quero para a vida inteira.
Aluno: Marcelo Augusto (9º ano)
A TOALHA
Olha a toalha pendurada na calha
a toalha no banheiro
debaixo do chuveiro
A toalha amarela da cor da panela
a toalha do Sol da cor do farol
a toalha da Lua da cor da agulha.
Aluno: Bruno Pedroso (6º ano)
NO JARDIM
Quando eu vou ao jardim
o dia parece não ter fim.
Quando cheda a tarde, vou embora a fim
de no outro dia, bem cedo, voltar para meu jardim.
Aluno: Gedeone (8º ano)
O ASSOVIO
Estava no Rio
vi o Raul Gil.
Lá enchi im belo baril
lá, estava eu e meu tio
de longe ouvi um belo assovio.
Aluno: José Luiz (8º ano)
PARA O AMOR DA VIDA
Quando te vi
nunca mais te esqueci
quando te vejo
me desperta um desejo.
Aluno: Éder (7º ano)
A LUA E VOCÊ
Amo a lua
amo o luar
amo você
em primeiro lugar.
Aluno: Marcos Felipe (8º ano)
domingo, 29 de agosto de 2010
O último andar
O último andar
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua, no terraço
fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.
BRINCANDO DE POESIA...
RIQUEZAS
Riqueza para o amante,
a noite.
Para a namorada,
um diamante.
Para a música,
um alto-falante.
Para a mamãe,
uma estante.
Para o papai,
um almoço no restaurante.
Para o ser humano,
um semelhante.
Alunos: Victor Daniel, Luiz Henrique, Marcelo Augusto, José Luiz, Alison Faria e Kawane.
AMOR
Beija-flor no calor,
procurando um amor,
avistou uma flor,
que estava em cima de um izopor
da cor do amor.
O beija-flor
só queria uma grande paixão
do tamanho do seu coração.
Poemas de autoria dos alunos do Projeto Ciranda Literária.
Sugestão de atividade na página intitulada "NOSSOS ALUNOS POETAS...".
terça-feira, 10 de agosto de 2010
BEM VINDOS, ALUNOS...
Que bom!!! Estamos retornando à escola depois de um bom tempo de descanso. Vamos aproveitar que estamos com muita energia e nos divertir muito neste segundo semestre. Vamos, também, aproveitar para estudar bastante, aprendendo sempre cada vez mais...
Bem-vindos a todos os alunos do Projeto Ciranda Literária.
Da Professora Marcia Pereira.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Poema para o Dia Internacional do Livro Infantil - 2009
EU SOU O MUNDO
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa,
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos Sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
Gênios, Vampiros e Simbad,
contam os seus segredos a Sherazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço.
E, nas asas da fantasia
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio, mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.
Autor e ilustrador: Hani D. El-Masri (Egito)
Tradução: José António Gomes
Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa,
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.
Na terra dos Sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
Gênios, Vampiros e Simbad,
contam os seus segredos a Sherazade.
Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço.
E, nas asas da fantasia
o meu espírito atravessa terra e mar.
Quanto mais leio, mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre
na melhor das companhias.
Autor e ilustrador: Hani D. El-Masri (Egito)
Tradução: José António Gomes
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Tem tudo a ver
Elias José
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o voo,
e o canto dos pássaros,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
e explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
- é só abrir os slhos e ver -
tem tudo a ver
com tudo.
Segredinhos de amor. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
SÓ PARA COMEÇAR A POESIA!
DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZOtávio Roth
Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.
Gato andando no telhado, cheirinho de mato molhado, disco antigo chiado.
Pão quentinho de manhã,dropes de hortelã, grito do Tarzan.
Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.
Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa.
Vaga-lume aceso na mão, dias quentes de verão, descer pelo corrimão.
Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.
Anãozinho de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.
Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz. São Paulo: Ática, 1994.
CONVITE
José Paulo Paes
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Poemas para brincar. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Poemas para brincar. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
terça-feira, 13 de julho de 2010
BOAS FÉRIAS PESSOAL...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Ler, pensar, sonhar e criar...
"Se sonhar UM POUCO é perigoso,
a solução não é sonhar menos
e sim SONHAR MAIS".
(Marcel Proust)
a solução não é sonhar menos
e sim SONHAR MAIS".
(Marcel Proust)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
E para os que querem comentar... ...esta é a hora!
Os alunos estão visitando o blog e querem deixar comentários, mas, por serem ainda crianças, muitos não tem conta para que isso seja possível, então decidimos colocar de tempos em tempos as suas opiniões sobre as historinhas.
"Achei muito interesante os textos. Acho que todos que lerem essas histórias vão gostar muito". (Larissa - aluna do 6º ano)
"A Escola Estadual Alvina Prestes é muito boa para o aprendizado de cada um. Eu sou a autora Carolaine da Silva Delfino, e adoro escrever histórias". (Carolaine - aluna do 6º ano)
"As histórias são muito legais e bem feitas, e as pessoas que escrevem tem muita criatividade." (Émerson - aluno do 6º ano)
"As histórias são interesantes. Gostaria de que tivesse mais. As pessoas que as escreveram tem muita imaginação." (Kawane - aluna do 6º ano)
"Achei muito interesante os textos. Acho que todos que lerem essas histórias vão gostar muito". (Larissa - aluna do 6º ano)
"A Escola Estadual Alvina Prestes é muito boa para o aprendizado de cada um. Eu sou a autora Carolaine da Silva Delfino, e adoro escrever histórias". (Carolaine - aluna do 6º ano)
"As histórias são muito legais e bem feitas, e as pessoas que escrevem tem muita criatividade." (Émerson - aluno do 6º ano)
"As histórias são interesantes. Gostaria de que tivesse mais. As pessoas que as escreveram tem muita imaginação." (Kawane - aluna do 6º ano)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Vamos conhecer o mundo mágico dos livros...
...e...
"Escreve-me!
Ainda que seja só
Uma palavra,
uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume
casto d'açucenas!"
Florbela Espanca
"Escreve-me!
Ainda que seja só
Uma palavra,
uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume
casto d'açucenas!"
Florbela Espanca
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