UM MUNDO DE HISTÓRIAS...

SUGESTÃO 1:

ERA UMA VEZ... MUITAS HISTÓRIAS!


A Lua e o Sol

A Lua era tão sozinha que queria até deixar de ser Lua, e o Sol ficava debochando da cara dela por que sempre estava sozinha. Com isso ela ficava magoada mas ia seguindo em frente.
Então quando a noite chegou ela estava chorando , quando o Sol chegou perto dela e deu risada dela estar chorando, porque nunca tinha namorado, mas não era verdade. Ela estava chorando porque a sua amiga estrelar tinha sofrido um acidente. Um cometa distraído acabou se chocando com ela.
Um dia não aguentando mais, a Lua resolveu dizer ao Sol tudo o que pensava, e lhe disse :''Eu sou muito mais feliz , pois tenho muitas riquezas, milhares de estrelas me acompanham. E você, Sol, quem está contigo de dia ''?
De tão triste que ele ficou, neste dia, aconteceu algo inesperado. O dia foi escurecendo , escurecendo até ficar totalmente numa escuridão . Era um eclipse . Toda vez que o Sol se entristece acontece , novamente ,um eclipse .


MELIANE GABRIELE DOS SANTOS
(aluna do 6º ano)


A TROCA


Era uma vez um cachorro que morava na casa do rei, tinha toda mordomia .
Havia também um pobre cachorro que andava virando lata de lixo e lavando pratos no restaurante e ele era idêntico ao cachorro rico, então o rei teve uma ideia!
Resolveu trocar por um dia os dois cachorrinhos para ver como era ser pobre e rico.
CACHORRO RICO:
Ser pobre é muito ruim
CACHORRO POBRE:
Ser rico é muitisíssimo bom . Tem muitas coisas para gente comer e brincar.
E os cachorros se encontraram , ficaram conversando e, nem se deram conta que estavam no meio da rua , um caminhão se aproximava muito rápido, e sem conseguir parar acabou matando os dois .
O rei ficou muito triste, e passou o resto de seus dias olhando a estrada e se lamentando por ter trocado os cães.


Rafael da Silva
(aluno do 6º ano)



MARIA E SUA AMIGA



Maria era uma menina que morava numa vila chamada Osaca, perto do reino Caspim , com sua mãe. As duas resolveram remendar roupas para usar, pois já não tinham mais roupas e nem dinheiro para comprar novas.
Enquanto a princesa Carol, uma antiga amiga de Maria, em seu castelo passava o tempo todo olhando pela janela. Seu pai preocupado perguntou: “Você não tem amiga?” E ela respondeu: “Não tenho. A única que eu tinha foi embora. Ela se chamava Maria. Agora mora na vila Osaca. Seu pai trabalhava em nosso castelo.”
E saiu de mansinho para andar em seu reino. Sentou embaixo de uma árvore. De repente um coelho aparece e vê a tristeza da menina – “Você tem amigo? Eu posso ser um.”
No dia seguinte um caçador, muito malvado acabou matando o coelho. E Carol,que estava quase ganhando um novo amigo ,continuou sozinha.


CAROLAINE DA SILVA DELFINO
(aluna do 6º ano)



ERA UMA VEZ UMA PRINCESA MALVADA

A princesa linda e maravilhosa estava dormindo, enquanto seu coitado pai somente trabalhando.
Quando ele chega para almoçar e olha a filha dormindo, sossegada, acorda a princesa e, imediatamente ela se levanta e fala: “Papai o que aconteceu?” O pai responde: “Como é? Eu trabalho o dia todo e você só fica dormindo?” Nervoso, o pai furioso foi almoçar e a menina começou a chorar.
Seu pai, muito furioso, voltou ao trabalho. A menina ficou com tanta raiva que começou a derrubar tudo o que via pela frente . E quando o pai da menina chegou e viu tudo revirado ficou tão bravo que deu vontade de destruir tudo.
A menina ficou tão envergonhada que quis pedir desculpas para seu pai. E pediu.
Assim ficaram felizes para sempre ...

 
ANDRESSA MARIANA DE GOES.
(aluna do 6º ano)


A PRINCESA E O PRÍNCIPE


Era uma vez uma princesa de vestido branco e de cabelo preto. Ela morava num castelo. Era tão bonita. Um dia seu pai, que se chamava Pedro, iria fazer uma festa. Convidou todo o reino. A princesa, então, começou a se arrumar. E a festa começou.
A princesa resolveu trocar a cor do seu vestido, mudou para rosa. Então, ela desceu e encontrou um lindo rapaz. Mas ele era plebeu. Ele tinha uma rosa vermelha no seu paletó. A princesa se apaixonou por ele. Os dois foram dançar. Depois do baile real, começaraam a namorar.
A PRINCESA FALOU:
-Pai deixa eu me casar com o JOÃO?
O PAI DA PRINCESA RESPONDEU:
-Não sei.
A PRINCESA DISSE:
-Por favor, papai!
O PAI DA PRINCESA RESPONDEU:
-Está bem! Case-se com o JOÃO.
A princesa agradeceu-lhe.

 
20 dias se passaram...



O DIA DO CASAMENTO CHEGOU. ELES SE CASARAM...
E em um dia muito triste os dois brigaram. E o príncipe queria matar a princesa, mas o rei não deixou. E mandou JOÃO embora.
A princesa ficou muito triste, e neste dia o seu pai morreu.
A PRINCESA RECLAMOU:
-Agora eu fiquei sozinha .
E foi passando o tempo e a princesa sempre sozinha.


MARIA PAULA MAINARDES.
(aluna do 6º ano)


O menino preguiçoso

 
Pedrinho era um menino preguiçoso. Ele dormia o dia inteiro. Nunca queria ir ao colégio, porque era muito rico e pensava que não tinha que estudar.
Mas ele tinha um amigo que não era tão rico como ele, e ao contrário de Pedrinho, seu amigo gostava muito de estudar.
Pedrinho estimava muito seu amigo.
Uma noite o menino Pedrinho saiu para passear. Estava uma noite de lua cheia. E a Lua, que o observava, lhe disse: “Você não pode ser tão preguiçoso!” E Pedrinho retrucou gritando: “A preguiça é minha!” A Lua, muito educada, respondeu: “O seu amiguinho é muito pobre e precisa trabalhar todos os dias. Enquanto você está passeando, ele está trabalhando no corte da cana”.
Pedrinho ficou pensando no que a Lua tinha lhe dito. Resolve, então, visitar o seu amigo. Mas, Pedrinho, ao chegar à casa do amigo vê toda a família reunida.
Pedrinho nunca tinha visitado seu amigo, pois os dois sempre conversavam na fazenda onde Pedrinho morava e seu amigo trabalhava.
Ao saber da morte do amigo, Pedrinho ficou muito triste. Desde então começou a ajudar o pai na fazenda, e a visitar os seus amigos, antes que algo de ruim acontecesse.


ÉMERSON DOS SANTOS
(aluno do 6º ano)



O boi metido


Havia um boi que valia uma fortuna, por isso ele era muito metido e esnobava todos os outros animais da fazenda Reco-reco.
Ele era um boi de porte muito bonito e, como valia muito, recebia um tratamento especial. Assim, quando saia para passear, andava todo metido.
Até que, como fazia todos os dias, estava dando sua caminhada matinal quando um sabiá apareceu e disse: “Que boi ridículo! Se acha tanto!” E o boi retrucou muito grosseiro: “Quem você está chamando de ridículo? Seu pássaro miserável!” E, por fim, era mesmo, pois tinha as roupas todas sujas e rasgadas.
O boi deu-lhe uma chifrada de tanta raiva e o sabiá acabou morrendo.
Depois de algum tempo, o dono da fazenda Reco-reco teve que vendê-la, e junto com ela todos os animais, inclusive o boi.
O boi, que era tão metido e pensava ser um animal superior, acabou indo morar num pobre sítio na beira da estrada.


CARLOS EDUARDO DOS SANTOS
(aluno do 6º ano)


Sugestão de produção textual :Marcas de estilo


Objetivos: identificar os traços estilísticos de um autor específico (nesse caso de Oscar Wilde); elaborar um texto usando as características identificadas.


Você vai precisar de cópias dos seguintes contos do escritor: “O aniversário da Infanta”, “O Gigante Egoísta”, “A cotovia e a rosa” e “O Príncipe Feliz”.
Professor como os contos são um pouco extensos, pode-se ler um por completo e o outro você mesmo pode resumí-lo, antes de levar para a sala, para que fique mais curto, mas deixe as marcas do escritor aparecer no resuminho. Se for ler os contos por completo levará mais tempo.
Durante a leitura peça para os alunos que identifiquem as características que percebem e que escrevam em seu caderno, copiando os trechos correspondentes.
Depois, exponha no quadro as marcas observadas por todos. E peça para que todos anotem as marcas no caderno.
Depois de identificá-las é hora de escrever. Proponha que os alunos escrevam a sua própria história, empregando nela as marcas de estilo encontradas nos contos de Oscar Wilde.


Algumas marcas que você encontrará nesses contos: (Relacionamos algumas marcas encontradas nos contos citados no início da proposta, isso não significa que você não possa encontrar mais alguns. Registramos primeiro o trecho do conto e após a marca de estilo (ME) observada.)


“(...) Ela só tinha permissão para brincar com crianças da sua condição (…) Mas (…) o Rei deu ordens para que ela convidasse quaisquer crianças amigas (...)” - conto O aniversário da Infanta – ME= Abismo Social- os personagens têm origens sociais diferentes. Um é sempre nobre e o outro, plebeu.


“ 'O meu jardim é só meu', berrou o Gigante (…) Ele era um gigante muito egoísta. (…) Veio então a Primavera e por toda parte havia flores em botão e passarinhos (...)” - conto O gigante egoísta – ME= Contextualização- antes ou depois das falas dos personagens, o narrador conta detalhes, acrescenta opiniões e emoções ou dá mais informações.


“A Lua de cristal gelado debruçou-se para escutar. (...)” - conto A cotovia e a rosa – ME= Personificação- seres irracionais, objetos inanimados e elementos da natureza têm sentimentos e realizam ações.


“Ele beijou o Príncipe Feliz nos lábios e caiu morto aos seus pés. (...)” - conto O Príncipe Feliz – ME= Final Trágico- as histórias nunca terminam bem, mas com mortes, separações e toda sorte de desgraça.


(Referência: Revista Nova Escola. Pág. 61. Ano XXIV. Nº 228, DEZEMBRO, 2009.) [Com adaptações]




SUGESTÃO 2:

UMA HISTÓRIA MALUCA!!!
Caneta na mão, e vamos escrever!!!

Uma história maluca


Há muito tempo atrás, num vale encantado, a rainha Meliane e o rei Rafael perceberam a traição de seu animal de estimação, a raposa.
O príncipe Samuel e a princesa Helena, filhos da rainha e do rei, convocaram uma reunião com todos os cientistas do reino, a fim de que encontrassem um novo bichinho de estimação, mas que fosse bem diferente de todos os animais.
Havia, entre todos os cientistas, um que tinha uma filha muito inteligente. Ela gostava de explorar o espaço, por isso há algum tempo inventou uma bicicleta voadora, para poder viajar para onde quisesse. Então, o rei sabendo disso, lhe deu a missão de encontrar esse bichinho.
Assim, a menina decidiu começar sua procura pelas profundas águas do oceano. Lá, pensou em levar para o rei a para a rainha uma estrela que brilhava mais que o próprio sol; um polvo que tocava piano; uma água-viva que acendia velas; uma espécie de piranha que moía carnes ou, talvez, um cachalote dançarino. Não gostou muito dessas ideias, logo resolveu explorar a Terra.
Na Terra viu um grupo de baratas cantoras, era um grupo musical, seu cantor principal era um lindo grilo esverdeado; uma cobra que curava doenças terríveis com o seu veneno. Mas ficou logo entediada e decidiu, antes de tomar qualquer decisão, partir para o espaço, o seu lugar favorito.
Viajar pelo universo era o que mais gostava de fazer.
No espaço encontrou muitos bichos engraçados, bactérias coloridas, como o arco-íris; fungos verdes e amarelos; até um dragão azul com bolinhas vermelhas. Imaginou que a rainha adoraria ganhar uma estrela cadente para realizar todos os seus pedidos. Já o rei poderia gostar de receber o Sol, pois assim nunca ficaria noite.
De repente, um gatinho todo branco, branco como a neve, com um olho azul e outro cor-de-rosa, apareceu e comoveu a menina. Ele despencara de uma nave espacial de uns chineses, que estavam explorando algum planeta, e acabaram deixando o gatinho cair na Lua, onde a menina se encontrava.
A menina, então, pensou “vou levar esse gatinho, pois ele é tão lindinho”.
De volta ao castelo, a menina entregou o novo animalzinho de estimação à rainha Meliane e ao rei Rafael. A rainha ficou muito alegre, já o rei fez cara feia. Então, a rainha pergunta a ele: “O que foi? Por quê você está triste?” O rei exclamou: “Eu sou o rei, e sou um gatinho também, para que outro gato no castelo?”

(Produção coletiva dos alunos do PROJETO CIRANDA LITERÁRIA)


Sugestão de produção textual: Uma história maluca

Objetivo: identificar estratégias que podem ser utilizadas para a construção de um texto.


Vamos fazer uma atividade com algumas imagens retiradas de revistas e jornais.


1.Escolha um colega e faça uma dupla de trabalho.
2.Folheie a revista ou o jornal e selecione dez imagens para recortar:
um homem
uma mulher
uma criança
um carro
um objeto (perfume, sabonete,bicicleta, bolsa, sapato, etc.)
um lugar/ambiente (quarto, cozinha, loja, escola, edifício, casa, etc.)
uma paisagem
uma comida
uma bebida
uma imagem extra (qualquer uma das anteriores ou outra que você quiser).
3.Escolha um dos recortes e participe da história coletiva que o seu o professor fará com a turma. Cada dupla de alunos poderá colaborar com uma imagem. Para que sua imagem faça parte da história, você e o seu colega precisarão encaixar a imagem na história, mas sem perder o sentido do que está sendo contado.
4.Fique atento às dicas que o professor irá oferecer durante a brincadeira e auxilie o colega em dificuldade quando souber a melhor maneira de encaixar ima imagem (ideia) no texto iniciado.
5.Atenção para a organização do texto coletivo. A história necessita ter começo, meio e fim, ordenados a partir da sequência dos acontecimentos.
6.Colabore com a história, não apenas inserindo a sua figura, mas analisando a melhor ordem dos fatos, a relação de causa e consequência e, principalmente, a construção de sentido no texto.
7.Registre o texto produzido pela turma em seu caderno.

Orientações: Professor, depois de selecionadas as imagens, peça a cada dupla que escolha um dos recortes e participe da produção de um texto coletivo. No quadro negro, você deverá escrever uma locução adverbial (tempo ou lugar) para dar início à história: “Num vale encantado... Numa cidade distante... Muito longe daqui... Há dez anos... etc”.
Assim que os alunos iniciarem a história, caberá a você a inclusão de conectivos (termos ou expressões que mantenham a ligação entre as ideias), o mapeamento do final de cada período e parágrafo, segundo as ideias, e o desenvolvimento da narrativa. Faça as considerações junto aos alunos para que o texto seja construído de forma coerente: repense se a ideia está ou não coerente com o texto, veja se a sequência escolhida é a melhor opção no momento, confira a relação de sentido entre as imagens e as ideias criadas pelos alunos, garanta, ao longo do texto, a ligação com as ideias iniciais, para que não seja construído um conjunto de fragmentos desconexos e sem sentido.
Quando surgir uma ideia ou uma palavra que não contribua para a coerência e coesão do texto coletivo, reveja junto com a turma e, antes de propor novas soluções, faça os alunos refletirem sobre as consequências da manutenção de uma ideia desconexa no texto: quebra de sentido, inserção de um elemento novo sem relação com a história, perda de sequência lógica dos fatos, desorganização das ideias e da história e incoerência com algo que já tenha sido dito.
(Proposta retirada do 'Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 6-AAA6: leitura e processos de escrita II (Versão do Professor). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.')




SUGESTÃO 3: 

PLUT PLAT ZUM... vamos embarcar nessa viagem, sem problema algum... e encontrar histórias pra lá de divertidas e um tanto quanto diferentes.


E agora, as historinhas do PLAT.

A BORBOLETA


Era uma vez uma borboleta que estava trabalhando na praça da cidade, onde havia muitas flores, por isso ali ela buscava mel. Quando encontrou uma borboleta macho, ficou admirada com a beleza dela. Ela foi xavecando a borboleta macho até que ele descobriu através dos olhos dela, que estavam brilhando de paixão, que também estava apaixonado.
Mas, a borboletinha estava tão apaixonada que nem percebeu que os olhos do seu amado também estavam brilhando de paixão.
Até que... ele tomou coragem e a pediu em namoro. Ela aceitou
- Quero ser muito feliz! – disse com o olhar lindo e sedutor.
Passou-se alguns anos e eles estavam muito felizes.
Hoje, dia primeiro de dezembro iria fazer seis anos que estavam namorando, e para comemorar tinham planejado uma festa super alegre.
Mas ela tinha uma prima, que sentia muita inveja. E durante a festa, que acontecia na pracinha da cidade de Figueira, um colecionador de borboletas, surpreendentemente, capturou o casal de namorados.
Assim, de tanta inveja, nem a prima e nem a namorada ficaram com a borboleta macho, pois o colecionador deixou a borboletinha no Brasil, e enviou o namorado dela para fazer parte de sua coleção na Inglaterra.


MELIANE GABRIELE DOS SANTOS
(PLAT = P-borboleta; L-praça; A- trabalhar; T- dezembro)


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BLUE DRAGON


Nas montanhas, lutando com a sua sombra, estava Blue Dragon. Naquele tempo, dos dragões, as montanhas eram escuras e sombrias.
Alguns dragões subiram as montanhas para competir e ver quem voava mais alto.
Chegando lá viram um homem lutando com a sua própria sombra. Então lhe falaram que não adiantava lutar com as sombras, pois elas não tinham vida.
Blue Dragon não gostou nada de ter ouvido aquilo e brigou com os dragões. Disse para eles:
– Não me desrespeitem nessas montanhas escuras e sombrias.
Exclamou ainda:
– Não quero nem falar, mas estou com medo.
Na verdade, ele estava morrendo de medo dos dragões. E, aproveitando que eles tinham começado a competição, fugiu de mansinho para casa.


CAROLAINE DA SILVA DELFINO
(PLAT= P- blue dragon; L- montanhas; A- lutar; T- quando existia dragão)




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A BORBOLETA ESTUDIOSA


Era uma vez uma borboleta que ia trabalhar, todos os dias, na cidade.
Ela morava no sítio. E naquele dia estava fazendo muito frio, além de que era uma manhã de inverno.
Estava tão frio que ela nem conseguia segurar o martelo para trabalhar. Mas, mesmo assim, ia trabalhando bem devagarzinho.
Ela já estava cansada de chegar em casa com as mãos cheias de calos, e pensou “Se eu estudasse poderia arrumar um emprego melhor.”
E assim aconteceu. Ela começou a estudar, terminou seus estudos e conseguiu um trabalho de secretária na empresa onde martelava, a Casulândia.
Conseguiu o que queria e viveu feliz para sempre.
Fim!!!


RAFAEL DA SILVA
(PLAT= P- borboleta; L- cidade; A- trabalhar; T- manhã de inverno)




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O MACACO METIDO


Era uma vez um macaco que achava que mandava no pedaço. Ele morava no zoológico.
Quando as crianças passavam na frente de sua jaula, ele comia a sua comida e ficava todo faceiro na frente delas.
Ninguém podia chegar perto dele, só olhar, e bem de longe. Se chegassem perto, ele não fazia mais nenhuma brincadeira. Cruzava os braços e sentava no seu canto. Olhava para as crianças, elas iam para trás, olhava de novo e elas iam ainda mais para trás.
Então ele ia devagarzinho brincando, e quando as crianças estavam bem longe, aí sim, ele brincava de verdade.
Esse era o macaco metido, que todas as manhãs em que as crianças iam visitá-lo, ele as encantava com suas brincadeiras.
FIM!!!


LARISSA SILVA DE OLIVEIRA
(PLAT= P- macaco; L- zoológico; A- brincar; T- manhã)




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SUGESTÃO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: elementos da narrativa

Objetivo: identificar como se constrói a unidade de sentido nos textos.

Jogo do PLAT.
Siga passo a passo as indicações do seu professor e construa a sua invencionice.
1.Retire uma carta do jogo PLAT para preenchimento.
2.Invente respostas imaginárias para preencher os itens da carta.
Observe o modelo:
P- HOMEM ALTO
L- PRAIA
A- ANDAR
T- ONTEM

3.Deposite a sua carta novamente no recipiente trazido pelo professor.
4.Depois de embaralhadas, retire uma nova carta para a sua jogada.
5.Quando cada colega tiver uma nova carta será dada a largada.
6.Com a sua nova carta, você deverá imaginar uma seqüência de fatos e, para aquecer o jogo, poderá contá-los aos amigos.
7.Já na 2ª rodada, retire uma nova carta e construa um parágrafo contando o que você imaginou.
8.Quando as histórias estiverem prontas, é hora de contar à turma e verificar as características das invenções: sem sentido, estranha, confusa, pouco engraçada, muito engraçada, etc.
9.Registre as histórias que se destacarem na turma e ajude os colegas a fazerem um mural na sala.


Orientações ao professor: nesta aula o aluno deverá construir um texto a partir de um parágrafo inicial. Para que os alunos desenvolvam as suas idéias, faça a brincadeira do PLAT como aquecimento.
PLAT – em um recipiente, deposite um papel (tamanho 10cm x 10cm) para cada aluno. Neste papel deverá estar escrito o nome PLAT, que, respectivamente, significa: P- personagem; L- lugar; A- ação e T- tempo. Cada aluno deverá preencher a ficha com qualquer palavra que atenda às letras da sigla. Como no exemplo acima, no item 2.
Observe que o objetivo da aula é que o aluno perceba, ainda que a partir do jogo, a presença de partes constituintes do texto narrativo que lhe garantem a unidade significativa e a progressão das ideias.
Professor, para intensificar o jogo, divida o grupo da sala em equipes, dê maior número de cartas para cada equipe e proponha a criação de histórias com diferentes elementos e cenas variadas.


(Referência: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: atividades de apoio à aprendizagem 5 – AAA5: estilo, coerência e coesão (versão do professor). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.)